sábado, 20 de junho de 2009

83,2% dos patrões têm restrições a fumantes

AE - Agencia Estado

SÃO PAULO - Pesquisa da empresa Catho Online realizada com base em 16.207 entrevistas revela que 83,2% dos presidentes e diretores de empresas têm restrições em contratar fumantes. A expressiva rejeição dos empregadores é crescente.

Em 2003, 44% dos presidentes e diretores diziam ter objeções em contratar fumantes.

O resultado desse comportamento é evidente: ao longo dos anos, o número de funcionários que fumam diminuiu.

A pesquisa mostra que, neste ano, 11,9% dos empregados entrevistados mantêm o vício. Um número bem menor do que o registrado em 1997, quando 19,7% fumavam.



"É uma opção muito razoável", afirma a diretora do Ambulatório de Tabagismo do Instituto do Coração da Universidade de São Paulo (Incor-USP), Jaqueline Sholz Issa.

A médica observa que, ao fazer a opção por um profissional que não fuma, o empregador evita o absenteísmo, as frequentes interrupções que ocorrem quando o funcionário sai para fumar.

"Sem falar na redução do constrangimento de o funcionário acender um cigarro em um local fechado, proibido."

A pesquisa mostra, no entanto, que apesar de diretores e presidentes não permitirem a contratação de funcionários fumantes, muitas vezes eles mantêm esse hábito.

De acordo com o trabalho, 18,5% dos fumantes das empresas estão entre presidentes, gerentes ou cargo equivalente.

Em segundo lugar, vêm consultores independentes, com 17,7%.

Estagiários são os que têm maior restrição: respondem por 7,7% dos fumantes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Casa Branca evita falar sobre hábito de Obama de fumar

Washington, 12 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu que abandonaria seu hábito de fumar quando chegasse à Casa Branca, mas no momento de confirmar se isso aconteceu, seu porta-voz se limita a se esquivar do assunto.

Obama criticou muito hoje a indústria do tabaco e os efeitos nocivos do cigarro em declarações no jardim da Casa Branca, depois de o Congresso aprovar uma medida que deixa nas mãos do Governo o controle desse setor.

No entanto, o presidente americano não comentou sobre sua dependência, seja no passado ou no presente.

Em sua entrevista coletiva habitual, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, também não falou sobre o assunto, e indicou apenas que Obama continua tendo de lutar contra sua dependência da nicotina.

Segundo o porta-voz, a resposta de Obama à pergunta se ele continua fumando seria de que a luta contra a dependência é algo que dura toda a vida.

Gibbs confirmou que o presidente americano continua, como fez durante a campanha, consumindo chicletes de nicotina para combater o vício.

"Esta manhã o vi mastigando chicletes, mas não me atreveria a dizer se eram de nicotina", indicou.

No passado, Obama se comentou sobre a dificuldade de deixar de fumar. Durante a campanha eleitoral, freqüentemente era visto mastigando chicletes de nicotina.

Após vencer as eleições presidenciais, disse que tinha prometido a sua mulher, Michelle, que não fumaria dentro da Casa Branca, onde desde os tempos de Bill Clinton (1993-2001) o consumo de tabaco é proibido.

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