domingo, 28 de fevereiro de 2010

Médico de Obama o incentiva a parar de fumar

da Efe, em Washington

Barack Obama recebeu hoje a classificação de "excelente" em seu primeiro check-up como presidente dos Estados Unidos, com a ressalva do médico sobre a importância de parar de fumar.

"O presidente está com a saúde ótima e está em plenas condições de cumprir com todas as suas obrigações", disse seu médico, o capitão Jeffrey Kuhlman, em um relatório que foi divulgado neste domingo.

As recomendações são poucas, já que o Obama, aos 48 anos, gosta de praticar exercícios, principalmente jogar basquete.

No relatório Kuhlman, no entanto, ressalta que o líder ainda não deixou totalmente o tabaco, e o aconselha a "continuar seus esforços para largar o vício" e continuar usando remédios e chicletes de nicotina.

Obama prometeu que deixaria o cigarro ao chegar à Casa Branca e durante a campanha eleitoral frequentemente era visto mascando chicletes. Em junho, entretanto, reconheceu que ainda fumava de vez em quando, embora não o fizesse diariamente.

Desde o Governo de Bill Clinton é proibido fumar no interior da Casa Branca.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Em menos de 60 dias lei antifumo entra em vigor em Campo Grande - MS

Leia, também, Edson Paim Notícias

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CMCG/IZ

Até o dia 30 de março de 2010 entrará em vigor a lei antifumo, que proíbe o consumo de quaisquer produtos fumígeros, derivados ou não do tabaco, em recintos de uso coletivo, no município de Campo Grande. A proposição, que tem a autoria do presidente da Casa de Leis, vereador Paulo Siufi (PMDB) e dos parlamentares João Rocha (PSDB), dr. Jamal Salem (PR), foi sancionada pelo prefeito Nelson Trad Filho (PMDB), no dia 31 de dezembro de 2009 e aguarda regulamentação.

A lei será válida em recintos de uso coletivo, como ambientes de trabalho, de estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou de entretenimento, além de áreas comuns de condomínios, casas de espetáculos, teatros, cinemas, bares, lanchonetes, boates, restaurantes, praças de alimentação, hotéis, pousadas, centros comerciais, bancos e similares, supermercados, açougues, padarias, farmácias e drogarias, repartições públicas, instituições de saúde, escolas, museus, bibliotecas, espaços de exposições, veículos públicos ou privados de transporte coletivo, viaturas oficiais de qualquer espécie e táxis.

Segundo Paulo Siufi, o objetivo da proposta é preservar o direito de todos à saúde, fumantes e não fumantes. “É certo que esse objetivo insere-se na competência concorrente dos entes federativos e que o propósito da Lei federal nº 9.294, de 15 de julho de 1996, entre outros, é preservar a saúde, e, portanto, é igualmente certo o cabimento de uma legislação estadual ou municipal mais rigorosa, de forma a garantir tal direito”, explicou o parlamentar.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Hoteis, Bares, Restaurantes e Similares de Campo Grande, a nova lei não irá prejudicar os donos de bares e restaurantes. “A gente apóia totalmente a lei. Estamos do lado dos trabalhadores, que sempre pediram isso. Não podemos colocar a saúde de quem trabalha em risco, até porque ao adianta pensar apenas no lucro, só em ganhar. Acredito que os donos de bares e restaurantes vão conseguir se adequar”, disse o sindicalista José Antonio Prazeres.

Na opinião do pneumologista Renato Rezende, a proposta preserva o direito de cada individuo de maneira civilizada. “O cigarro é a causa de uma centena de problemas. Por sua vez o fumante passivo acaba correndo os mesmos risco que um fumante ativo, em função da fumaça que ele aspira. O meu direito termina onde começa o do outro”, disse.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Governo britânico quer reduzir fumantes pela metade até 2020

da Efe, em Londres

O governo do Reino Unido propôs um plano para reduzir pela metade o número de fumantes do país em um prazo de dez anos, informa hoje a BBC.

O número de fumantes britânicos caiu 25% na última década e equivale atualmente a 21% da população, número que o Governo se propôs a reduzir para 10% até 2020.

Entre as medidas propostas estão a eliminação das marcas nos pacotes de cigarros, a proibição das máquinas vendedoras a varejo de tabaco, como já ocorreu na Escócia no ano passado, e a ajuda médica do sistema de saúde público para estimular o abandono do vício.

O governo destacou seu especial compromisso em evitar que os jovens se tornem viciados em tabaco. Para isso, tomará medidas contra a importação ilegal de cigarros baratos.

Além disso, será modificada a legislação sobre as áreas onde se pode fumar, já que o governo estuda proibir o fumo nas entradas dos edifícios, o que por enquanto é permitido.

"Essa estratégia renova nosso compromisso com a erradicação das doenças cardiovasculares relacionadas ao tabaco e estou confiante de que podemos reduzir pela metade o número de fumantes até 2020, ou seja, que só uma de cada dez pessoas fume", disse o ministro da Saúde britânico, Andy Burnham.

Segundo os números do governo, a cada ano 80 mil pessoas morrem por causa do tabaco, o que gera um custo para o sistema nacional de saúde de 2,7 bilhões de libras (3 bilhões de euros).

A organização Ash, que promove hábitos saudáveis, embora em princípio apóie a proposta, pediu ao governo promessas mais firmes e detalhadas. Já o grupo de pressão Forest, que atua em favor dos fumantes, criticou este plano que "vai contra a liberdade das pessoas de tomar suas próprias decisões".

"Em um futuro não muito distante, olharemos para trás e será difícil lembrar por que as pessoas começavam a fumar", afirmou o ministro Burnham.